terça-feira, 6 de setembro de 2011
Feira Internacional de Zafra
A ACL vai estar presente na Feira Internacional de Zafra de 29 de setembro a 5 de Outubro com Exposição de Bovinos Limousine.
Portugal pode perder 600 milhões em ajudas agrícolas e arrisca multa
Portugal corre o risco de perder 600 milhões de euros em ajudas agrícolas e ainda de ser multado pela Comissão Europeia. Tudo porque não está actualizada a base de dados das parcelas agrícolas.
O Governo tem de apresentar esse cadastro em Bruxelas até ao final do ano. Se não o fizer, Bruxelas reserva-se ao direito de não pagar as ajudas e, adicionalmente, de aplicar uma nova multa, revelou o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque.
Segundo o governante, o país "tem de fazer", num espaço muito curto de tempo, o que a Comissão Europeia "anda a pedir a Portugal desde 2004", que é a revisão da base de dados fundamental para a atribuição de ajudas directas aos agricultores. Caso o trabalho não seja feito até ao final do ano, 600 milhões de ajudas estão em risco.
“Já temos uma multa para as campanhas de 2004, 2005, 2006 e 2007 de 40 milhões. Houve outra multa, que está já para ser atribuída, de 120 milhões e há outra em iminência", disse o secretário de Estado em Mirandela, na sede da direcção regional de agricultura do Norte, onde se reúne hoje com várias organizações de agricultores que estão a ajudar o Governo a actualizar o cadastro agrícola.
A actualização consiste em confirmar se as parcelas de uma exploração agrícola correspondem à fotografia aérea das mesmas ou se entretanto houve alterações.
Representantes da Comissão Europeia deslocam-se a Portugal em Outubro, para fazer uma auditoria e verificar como o Estado português está a fazer este trabalho iniciado em Julho.
in Renascença
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Sommet de l'Elevage 2011
A Sommet de l'Elevage de Clermont-Ferrand / Cournon é um líder de feiras internacionais especializadas na produção animal. Abriga em 2011 cerca de 250 expositores e 75000 visitantes profissionais, incluindo 2500 do exterior. Esta realizar-se-á a 5, 6 e 7 de Outubro do presente ano.
Localizado no coração do Maciço Central, a maior região em termos de gado aleitante, a Sommet é um centro de negócios, que coloca grande ênfase na apresentação animal.
Em 2011, mais de 2000 animais de alto valor genético estarão presentes no show (22 raças francesas e europeias de gado, 26 raças de ovinos, 16 raças de cavalos ...).
A raça Limousin realizará a sua competição nacional na Sommet de l'Elevage, com mais de 500 animais competindo na prestigiosa sala de espectáculos Zenith d'Auvergne!
Como verdadeiro fórum de política agrícola que é, a feira é aberta a cada ano pelos funcionários mais elevado gabarito que vêm para o encontro de profissionais agrícolas. Durante três dias, a Sommet de l'Elevage oferece um grande programa com visitas a explorações, animações profissionais, demonstrações de qualidade e um elevado número de conferências e seminários sobre novidades agrícolas.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Diarreia Neonatal dos Vitelos
A diarreia neonatal dos bezerros pode ser de natureza alimentar ou de origem infecciosa, causada pelos seguintes agentes:
Escherichia coli; Rotavírus; Coronavírus; Vírus da Diarréia Bovina (BVD); Vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR); Salmonella; Clostridium perfringens; Cryptosporidium; Eimeria; Strongyloides papillosus.
A Escherichia coli, os rotavírus e os coronavírus são os principais agentes responsáveis pelas diarreias que ocorrem durante o primeiro mês de vida dos bezerros.
As consequências económicas das diarreias neonatais para o agricultor são devido não apenas à morte dos bezerros, como aos custos indirectos que abrangem:
. gastos com tratamentos;
. atraso no crescimento dos animais;
. risco de disseminação das infeções para os animais sadios.
Via de infecção
A contaminação dos bezerros com Escherichia coli, rotavírus e coronavírus geralmente ocorre pela via oral, a partir de material fecal contaminado. As fezes contaminadas podem ser de outros bezerros doentes ou de animais adultos portadores sem sintomas específicos.
E. Coli - Para que a Escherichia coli seja capaz de causar diarréias em bezerros, é indispensável que produza toxinas e consiga aderir às células epiteliais do intestino, resultando na sua colonização. Caso contrário, ela é eliminada pelos movimentos peristálticos e pelo fluxo do conteúdo intestinal.
A ação patogênica dos rotavírus e coronavírus deve-se, portanto, à eliminação da camada superficial da mucosa intestinal, que não consegue mais absorver os alimentos.
Podem ocorrer associações de BVD com colibacilos e BVD com coronavírus e rotavírus.
A diarréia colibacilar é mais frequente do nascimento até 10 dias de idade e as por rotavírus e coronavírus são mais comuns entre o 5º e o 30º dia de vida.
Sintomatologia
Os sintomas das diarreias são clássicos:
. perda de apetite (relutância para mamar);
. amolecimento das fezes (pastosas ou muito líquidas);
. bezerro fraco (dificuldade para manter-se de pé);
. desidratação (pele seca, afundamento da órbita ocular).
Na prática, alguns clínicos experientes conseguem suspeitar a origem das diferentes diarreias.
Embora os sintomas sejam muito semelhantes e as infecções mistas ocorram com frequência, deve-se observar que:
. A emissão frequente e abundante de fezes líquidas e de cor amarelo-clara associada a uma desidratação grave levanta a suspeita de uma gastroenterite por colibacilo (curso branco), especialmente se os bezerros tiverem menos de uma semana de idade;
. Na forma septicémica de colibacilose, o bezerro recém-nascido pára de tomar leite. De repente, apresenta prostração, olhos fundos e, apesar de haver desidratação, a diarreia pode ou não aparecer até atingir um estado de coma;
. A emissão de fezes mais ou menos líquidas com a presença de componentes mucóides, refratária ao tratamento com antibióticos, hipertermia baixa e dor abdominal, em bezerros de 5 a 10 dias de idade, levanta a suspeita de enterite por rotavírus;
. A emissão de fezes com muco, leite coagulado e traços de sangue, além de dor abdominal intensa, em bezerros de 5 a 15 dias de vida, refratária ao tratamento com antibióticos, levanta a suspeita de coronavírus. Os sinais clínicos de surtos por coronavírus são semelhantes aos causados por rotavírus, porém mais graves.
Profilaxia pré parto
O controle das diarréias neonatais em bezerros baseia-se em medidas de higiene e maneio, além do uso de vacinas específicas que previnam contra os agentes mais frequentes na região.
As medidas de controle mais importantes são:
. Vacinar as vacas no final da gestação contra as doenças neonatais mais frequentes na região;
. Alimentar adequadamente as vacas em gestação e no período de lactação;
. Realizar o parto em área limpa;
. Fazer a higiene do úbere e da vulva antes do parto (quando possível);
. Em caso de surto, retirar as vacas por parir das maternidades contaminadas e transferir para locais livres dos microrganismos.
Dicas importantes
Os anticorpos produzidos pela vaca não passam para o feto durante a gestação. O bezerro nasce sem anticorpos, isto é, sem proteção contra as infecções virais ou bacterianas do meio ambiente. O colostro é a única fonte de anticorpos do bezerro ao nascer.
A distribuição do colostro deve ser precoce e em quantidade suficiente:
. primeira administração: nas 2 horas após o nascimento;
. segunda administração: 4 a 6 horas depois;
. terceira administração: 14 a 16 horas mais tarde.
O volume total de colostro deve ser equivalente a 10% do peso do bezerro ao nascer durante as primeiras 24 horas e, no mínimo, 4% do peso durante as 2 primeiras horas.
Com a vacinação da mãe há um aumento do nível de anticorpos no colostro e, depois no leite, de modo que os anticorpos de origem materna, transmitidos para o bezerro por via oral, neutralizam os agentes patogênicos localmente.
Os anticorpos colostrais garantem uma proteção local que dificulta a fixação e a multiplicação dos colibacilos na mucosa intestinal, assim como uma proteção geral, especialmente em relação às formas septicêmicas, pela passagem dos anticorpos através da mucosa intestinal para a circulação geral, durante as primeiras horas de vida do bezerro.
O colostro da vaca vacinada contra os colibacilos patogênicos distribui-se na mucosa intestinal como um filme protetor. Os anticorpos colostrais dificultam a fixação dos colibacilos nos enterócitos (células do intestino) e impedem sua penetração no organismo.
A proteção dos enterócitos contra a infecção viral deve ser feita não pela corrente circulatória, mas sim pelos anticorpos locais provenientes do colostro e do leite, presentes no lúmen intestinal.
Escherichia coli; Rotavírus; Coronavírus; Vírus da Diarréia Bovina (BVD); Vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR); Salmonella; Clostridium perfringens; Cryptosporidium; Eimeria; Strongyloides papillosus.
A Escherichia coli, os rotavírus e os coronavírus são os principais agentes responsáveis pelas diarreias que ocorrem durante o primeiro mês de vida dos bezerros.
As consequências económicas das diarreias neonatais para o agricultor são devido não apenas à morte dos bezerros, como aos custos indirectos que abrangem:
. gastos com tratamentos;
. atraso no crescimento dos animais;
. risco de disseminação das infeções para os animais sadios.
Via de infecção
A contaminação dos bezerros com Escherichia coli, rotavírus e coronavírus geralmente ocorre pela via oral, a partir de material fecal contaminado. As fezes contaminadas podem ser de outros bezerros doentes ou de animais adultos portadores sem sintomas específicos.
E. Coli - Para que a Escherichia coli seja capaz de causar diarréias em bezerros, é indispensável que produza toxinas e consiga aderir às células epiteliais do intestino, resultando na sua colonização. Caso contrário, ela é eliminada pelos movimentos peristálticos e pelo fluxo do conteúdo intestinal.
A ação patogênica dos rotavírus e coronavírus deve-se, portanto, à eliminação da camada superficial da mucosa intestinal, que não consegue mais absorver os alimentos.
Podem ocorrer associações de BVD com colibacilos e BVD com coronavírus e rotavírus.
A diarréia colibacilar é mais frequente do nascimento até 10 dias de idade e as por rotavírus e coronavírus são mais comuns entre o 5º e o 30º dia de vida.
Sintomatologia
Os sintomas das diarreias são clássicos:
. perda de apetite (relutância para mamar);
. amolecimento das fezes (pastosas ou muito líquidas);
. bezerro fraco (dificuldade para manter-se de pé);
. desidratação (pele seca, afundamento da órbita ocular).
Na prática, alguns clínicos experientes conseguem suspeitar a origem das diferentes diarreias.
Embora os sintomas sejam muito semelhantes e as infecções mistas ocorram com frequência, deve-se observar que:
. A emissão frequente e abundante de fezes líquidas e de cor amarelo-clara associada a uma desidratação grave levanta a suspeita de uma gastroenterite por colibacilo (curso branco), especialmente se os bezerros tiverem menos de uma semana de idade;
. Na forma septicémica de colibacilose, o bezerro recém-nascido pára de tomar leite. De repente, apresenta prostração, olhos fundos e, apesar de haver desidratação, a diarreia pode ou não aparecer até atingir um estado de coma;
. A emissão de fezes mais ou menos líquidas com a presença de componentes mucóides, refratária ao tratamento com antibióticos, hipertermia baixa e dor abdominal, em bezerros de 5 a 10 dias de idade, levanta a suspeita de enterite por rotavírus;
. A emissão de fezes com muco, leite coagulado e traços de sangue, além de dor abdominal intensa, em bezerros de 5 a 15 dias de vida, refratária ao tratamento com antibióticos, levanta a suspeita de coronavírus. Os sinais clínicos de surtos por coronavírus são semelhantes aos causados por rotavírus, porém mais graves.
Profilaxia pré parto
O controle das diarréias neonatais em bezerros baseia-se em medidas de higiene e maneio, além do uso de vacinas específicas que previnam contra os agentes mais frequentes na região.
As medidas de controle mais importantes são:
. Vacinar as vacas no final da gestação contra as doenças neonatais mais frequentes na região;
. Alimentar adequadamente as vacas em gestação e no período de lactação;
. Realizar o parto em área limpa;
. Fazer a higiene do úbere e da vulva antes do parto (quando possível);
. Em caso de surto, retirar as vacas por parir das maternidades contaminadas e transferir para locais livres dos microrganismos.
Dicas importantes
Os anticorpos produzidos pela vaca não passam para o feto durante a gestação. O bezerro nasce sem anticorpos, isto é, sem proteção contra as infecções virais ou bacterianas do meio ambiente. O colostro é a única fonte de anticorpos do bezerro ao nascer.
A distribuição do colostro deve ser precoce e em quantidade suficiente:
. primeira administração: nas 2 horas após o nascimento;
. segunda administração: 4 a 6 horas depois;
. terceira administração: 14 a 16 horas mais tarde.
O volume total de colostro deve ser equivalente a 10% do peso do bezerro ao nascer durante as primeiras 24 horas e, no mínimo, 4% do peso durante as 2 primeiras horas.
Com a vacinação da mãe há um aumento do nível de anticorpos no colostro e, depois no leite, de modo que os anticorpos de origem materna, transmitidos para o bezerro por via oral, neutralizam os agentes patogênicos localmente.
Os anticorpos colostrais garantem uma proteção local que dificulta a fixação e a multiplicação dos colibacilos na mucosa intestinal, assim como uma proteção geral, especialmente em relação às formas septicêmicas, pela passagem dos anticorpos através da mucosa intestinal para a circulação geral, durante as primeiras horas de vida do bezerro.
O colostro da vaca vacinada contra os colibacilos patogênicos distribui-se na mucosa intestinal como um filme protetor. Os anticorpos colostrais dificultam a fixação dos colibacilos nos enterócitos (células do intestino) e impedem sua penetração no organismo.
A proteção dos enterócitos contra a infecção viral deve ser feita não pela corrente circulatória, mas sim pelos anticorpos locais provenientes do colostro e do leite, presentes no lúmen intestinal.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
XV Feira Raiana - Idanha a Nova
terça-feira, 5 de julho de 2011
Feira Açores 2011 - Ilha do Pico
quarta-feira, 22 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
Encontro do Mundo Rural - 16 a 18 de Junho de 2011
Um novo nome, novo logótipo e menos um dia de festa, são as principais alterações que a Festa do Mundo Rural sofre em 2011. De Festa passa a chamar-se Encontro, já que para a organização essa palavra define melhor a essência do evento, e decorre de quinta-feira a sábado, e não até domingo, como até agora era hábito. O objectivo desta medida é diminuir os custos do evento, tendo em conta a conjuntura económica actual, como explicou José Leonardo Silva na apresentação do Encontro do Mundo Rural, que decorreu esta manhã, na Quinta de São Lourenço, que será o palco deste evento.
De acordo com José Leonardo Silva, menos um dia de festa significa menos 25% dos custos de organização. Desta forma, foi possível fazer face às dificuldades actuais sem no entanto deixar de organizar este evento que, para o vice-presidente da autarquia e presidente da Adeliaçor, “é uma grande mais-valia para o Faial”.Para além da Tenda da Diversificação Agrícola e das exposições de bovinos e equinos, o Encontro do Mundo Rural contará com uma Feira Gastronómica, promovida pela Adeliaçor, e com uma Feira do Empreendedorismo, da responsabilidade dos alunos da Escola Profissional da Horta, entre outras coisas. Pela primeira vez, haverá um pavilhão dedicado ao Turismo Rural.
José Leonardo salientou também a participação já tradicional do comércio local, e a realização de uma série de seminários e palestras.
No Encontro do Mundo Rural a autarquia pretende disseminar entre os produtores do sector agrícola a ideia de passar a realizar uma Feira Agrícola mensal, no Parque de Exposições. José Leonardo explica que é uma forma de dinamizar a comercialização dos produtos da agricultura e da pecuária a nível local, ao mesmo tempo que se rentabiliza o Parque de Exposições do Faial.
Quanto à música, passarão pelo Encontro do Mundo Rural o Grupo Folclórico e Etnográfico de Pedro Miguel, a Orquestra Juvenil da Nova Artista Flamenguense, a Unânime Praiense, os Desbunda, o Margens e os The Velmans. Os destaques vão para os Tributo, de São Jorge , e o grupo Chave d’Ouro.
Para o director regional do Desenvolvimento Agrário, este tipo de eventos é importante porque promove “concorrência saudável” entre os produtores agrícolas, o que se reflecte na melhoria da qualidade tanto dos bovinos e equinos como dos produtos hortícolas e frutícolas. Lembrando que a agro-pecuária é o principal sector produtivo da ilha, Joaquim Pires salienta esta que entende ser uma oportunidade única para “expor e dignificar” a produção.
O Encontro do Mundo Rural decorre entre os dias 16 e 18 de Junho próximo, no Parque de Exposições do Faial (Quinta de São Lourenço), e é uma parceria entre a Câmara Municipal da Horta, o Governo dos Açores através das secretarias do Ambiente e do Mar e da Agricultura e Florestas, a Câmara do Comércio e Indústria da Horta, a Adeliaçor, a Hortaludus, a Associação de Agricultores do Faial, a Escola Profissional da Horta e a Associação de Jovens Agricultores.
in "Tribuna das Ilhas"
quarta-feira, 9 de março de 2011
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